Leôncio viu Marina desaparecer na bruma da
madrugada...
No dia seguinte, Leôncio voltou a sua hospedagem para ir se deitar,
já era tarde.
Leôncio, ansioso com o amanhecer, não conseguiu dormir. Sentou-se na
cama e ao dar meia-noite ouviu uma voz que dizia:
- Leôncio, Leôncio venha aqui para fora, sou eu, Marina.
Leôncio foi correndo e juntos foram a uma casa mal-assombrada e ele
disse:
- Onde estamos?
- Estamos na minha casa!
- Sua casa?
- Sim!
Marina convidou Leôncio para entrar. Como não tinha escolha, aceitou.
Os dois entraram. Leôncio estava arrepiado.
Na madrugada, Leôncio queria ir embora, mas Marina não deixava.
Fingiu-se de morto. Marina sentiu pena e foi enterrá-lo.
Leôncio abriu os olhos e saiu disparado e viveu toda sua vida correndo.
Giovanna Silvério
