Leôncio viu Marina desaparecer na bruma da
madrugada...
Quando Marina estava indo ao encontro de Leôncio encontrou um carro
e que quase a atropelou, mas não conseguiu. Continuou seu caminho, passou
ao lado do cemitério. Parou para olhar o túmulo de sua mãe. Um braço de morto
segurou suas pernas e disse:
Começou a perguntar pela cidade. Perguntou à todos e todos começaram
a procurar, mas não a encontraram. Marina estava morta.
Marina estava olhando tudo, mas não podia fazer nada.
Quando Leôncio foi procurar no cemitério, achou uma sobra e decidiu
segui-la sem medo. Foi quando reparou uma foto em cima de um túmulo. Era de
Marina. Estava escrito: Descanse em Paz.
Leôncio viu, chorou, chorou e chorou. Ficou treze horas chorando e ao
sair para alertar os outros, um braço bem gelado o segurou pela perna, outro
pelo braço e por último pela cabeça. Caiu num buraco.
O pai de Marina o enterrou e viveu feliz, mas morto junto à Marina.
- Filha, não vá
Outro braço segurou a barriga e disse:
- Somos seus pais.
- Pai, mãe, por que estão fazendo
isso? – gritou Marina.
- Não! Calma filha! – disse a mãe.
- Nós só queremos ficar com você! –
disse os pais de Marina.
Leôncio ficou esperando por Marina.
Até chegou mais cedo para não se atrasar,
mas Marina não foi ao encontro.
Lucas Melo