- Está vendo aquela trilha? Vai até a casa de sua avó. É um pouco mais comprida,
mas está cheia de flores chamadas de sempre-vivas.
- Que ideia supimpa! Vou fazer isso.
Assim enquanto Chapeuzinho vai por outro caminho, o lobo chega na casa da vovó
e aperta a campainha.
- Blem, blem, blem.
- Quem é? – perguntou a vovó de lá de dentro
- Sou eu sua netinha – falou o lobo disfarçando a voz.
- Pode entrar eu não via a hora de você chegar.
- É você, eu sabia que iria me comer algum dia.
O lobo comeu a vovó em um bocado só.
O lobo vai deitar para esperar a Chapeuzinho.
E a Chapeuzinho chega, entra e passa por um espelho e pergunta para si mesma:
- Que orelhas grande eu tenho!.
- É porque posso usar brincos.
- Que nariz grandes eu tenho!.
- É porque agora sou dona do meu próprio nariz.
- Que olhos tão grandes!
- É porque já posso ver mais coisas.
- Mas que braços grandes eu tenho!
- São para alcançar mais coisas
- Mas que boca tão grande!
- É porque posso falar por mim mesma.
Chapeuzinho pergunta da avó para o lobo.
E o lobo disse:
- Eu engoli a vovó.
- Quem é você? – perguntou a Chapeuzinho
- Eu sou o Lobo dos lobos, mais conhecido como tempo.
E os dois comeram jabuticabas, e roncaram tão alto que um caçador ouviu o ronco e
foi dar uma olhada.
Quando o Caçador viu o lobo deitado com a Chapeuzinho, ele põe balas em sua
espingarda mas não acerta nenhuma e fala:
- Seu lobo maldito! Não consigo acertar nenhuma.
Então o lobo convidou a Chapeuzinho e o Caçador para comerem jabuticabas.
O lobo sai pela janela e vai embora.
E assim, todos ficaram felizes... A vovó porque ela demorou para ser engolida. O
caçador soube que não conseguia matar o lobo. E a Chapeuzinho, porque aprendeu
uma lição:
“Devemos comer as jabuticabas e aproveitar cada uma.”
Final reescrito e ilustrado por: Gabriela Watanabe e Daniel
de Oliveira 2º B