- Está vendo aquela trilha? Vai até a casa da sua avó. É um pouco mais comprida,
mas está cheia de lilases.
- Que ideia legal! Vou fazer isso.
Assim, enquanto Chapeuzinho vai por outro caminho, o lobo chega na casa da
vovó.
O lobo bate na porta:
- Tuc, tuc, tuc
- Quem é ?
- Sou eu sua netinha – falou o lobo disfarçando a voz.
A vovó abre a porta e não tem ninguém lá.
O lobo mudou de ideia, porque não queria comer a pobre velhinha, queria ser um
lobo bom.
Chapeuzinho chega na casa da vovó e bate na porta:
- Tuc, tuc, tuc
- Quem é? – perguntou a avó.
- Sou eu sua netinha – Chapeuzinho falou.
- Pode entrar querida a porta está aberta.
- Vovó que olhos tão grandes você tem!
- São para ver a televisão.
- Vovó que orelhas tão grandes!
- São para para ouvir o rádio.
- Vovó que mãos tão grandes!
- São para pegar os jornais.
- Vovó que nariz tão grande!
- É pra meter na vida dos outros.
- E essa boca tão grande?
- É para fazer fofoca.
E elas lêem revistas e pegam no sono
O lobo olha as duas dormindo e entra na cama no meio delas. O lobo roncou tão alto
que o caçador olhou o lobo com a vovó e atirou nele.
Todos ficaram famosos para sempre.
O caçador por matar o lobo perigoso.
A vovó por sair no jornal
A Chapeuzinho por sair na TV, e aprendeu uma lição:
“Se falam mal de alguém, pode ser verdade ou não.”
Final reescrito e ilustrado por: Lucas Granconato e Rebeca
Andrada 2º B