 
          - Está vendo aquela trilha? Vai até à casa de sua avó. É um pouco mais comprida,
        
        
          mas está cheia de comida e de doces.
        
        
          - Que ideia apetitosa! Vou fazer isso mesmo.
        
        
          Assim, enquanto Chapeuzinho vai por outro caminho, o lobo chega na casa da
        
        
          vovó.
        
        
          - Pam, pam, pam – bateu o lobo na porta.
        
        
          - Quem é?
        
        
          - Sou eu sua netinha.
        
        
          - Entre.
        
        
          O lobo engoliu a vovó num bocado só.
        
        
          O lobo põe a roupa da vovó e usa a touca de maneira que não dava para ver sua
        
        
          cara.
        
        
          E a Chapeuzinho achou alguma coisa errada e disse:
        
        
          - Que nariz grande você tem!
        
        
          - É para sentir o cheiro do pão.
        
        
          - Que olhos grandes você tem!
        
        
          - São para ver os leiteiros passarem.
        
        
          - Que orelhas grandes você tem!
        
        
          - São para ouvir o sorveteiro.
        
        
          - Que mãos grandes você tem!
        
        
          - São para pegar comidas.
        
        
          - Que boca grande você tem.
        
        
          - Essa é pra te comer mesmo.
        
        
          Depois de comer a menina, ele foi para a cama e roncou tão alto que o caçador
        
        
          foi dar uma olhadinha.
        
        
          Quando o caçador abriu a porta apontou sua espingarda para o lobo, mas não
        
        
          atirou, porque achou que a vovó pudesse estar lá dentro da barriga.
        
        
          Então pegou uma tesoura, mas o lobo acordou e engoliu o caçador.
        
        
          O lobo além de comer as pessoas, comeu a torta da Chapeuzinho e comeu a
        
        
          cereja. E explodiu e morreu.
        
        
          E assim, todos ficaram em pedaços para sempre.
        
        
          O caçador que ia comer o lobo.
        
        
          A vovó porque ia comer a supertorta
        
        
          A Chapeuzinho Cor de Abóbora que se tivesse viva, teria aprendido uma lição:
        
        
          “Nunca se deve comer a última cereja”.
        
        
          Final reescrito e ilustrado por: Cauã  C. Silva  e Giovana Laschi
        
        
          2º B