Autores e Ilustradores - Alunos 9° Ano A - page 25

Pena de Morte
Punição ou Solução?
A pena de morte, ou pena capital, foi abolida na Europa, Oceania, Canadá, México,
em alguns estados dos Estados Unidos, mas ainda é mantida na Coréia e na Indonésia. Os
governos que ainda usam a pena de morte como punição justificam que esta é a única forma de
conter a criminalidade, mas ainda não foi possível concluir isso.
Nos EUA, existe o chamado “corredor da morte”, que é um presídio onde os
condenados esperam pela execução.Quando chega o momento, o indivíduo tem direito a sua
última ligação telefônica e refeição especial, em alguns lugares, ele pode até escolher como vai
morrer. Os métodos usados para a cruel pena podem ser por eletrocussão, enforcamento,
injeção letal, câmara de gás e até por fuzilamento.
Após o réu ser condenado e sentenciado à execução, ele permanece no corredor
da morte durante o processo de apelação, isso se o condenado quiser apelar, ou até o dia e hora
convenientes para sua execução. Este período pode durar dias ou até anos.
Os oponentes da pena de morte afirmam que esta punição apenas mostra aos
contraventores que ao cometer determinados crimes, eles morrerão e não terão uma segunda
chance para se endireitarem.Esses oponentes também afirmam que o isolamento do prisioneiro
e a incerteza de seu destino constituem uma forma de crueldade mental, e que confinados por
um longo tempo neste corredor estão propensos a desenvolver transtornos mentais, se já não o
tiverem, e que esta punição não ensina ao condenado o que é “certo” e o que é “errado”, e que
apenas o tortura. A isto se refere como o fenômeno do corredor da morte.
"A pena de morte não funciona. Não evita que se cometam crimes, não faz com
que nossas ruas sejam mais seguras e gera sofrimento a todos, particularmente aos réus e suas
famílias", disse a esposa de Jarvis Master, um americano condenado à morte na Califórnia por
seu envolvimento em um assassinato de um agente penitenciário em 1990.
Se esta lei fosse totalmente abolida, ao sobreviverem, os presidiários poderiam
mudar totalmente de vida e assim ensinar outras pessoas as possíveis consequências do crime,
conscientizando-as de que o ato não compensa.
A pena capital é uma punição desumana, extrema que não deveria existir, mas
ainda existe. Ela consiste em não dar “uma segunda chance” às pessoas que praticaram crimes
como estupro, assassinato, roubo, tráfico de drogas, adultério e até homossexualidade.
Gabriela Lautenschlager Moro
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