Leôncio viu Marina desaparecer na bruma da
madrugada...
No dia seguinte Leôncio foi ao encontro com Marina, mas ela não foi, tinha
certeza de que havia acontecido alguma coisa. Não conseguiu ficar só pensando
e queria descobrir.
Já era tarde e foi para o hotel dormir.
Na semana seguinte, Leôncio mal se levantou e já foi perguntando da
moça para todo mundo. Perguntou no largo da matriz, em todo lugar, mas
ninguém nunca viu a tal Marina.
Disse às pessoas que dançou a noite toda com Marina.
Foi aos armazéns, lojas, mas ninguém sabia dizer quem era a donzela.
Leôncio voltou desanimado para o hotel.
Um velho se apresentou. Era o empregado do hotel. Empregado que Leôncio
nunca tinha visto. Ele era alto, magro e com uma palidez desconcertante. O
velho disse que Marina já havia morrido há muitos anos.
Leôncio não acreditou na história.
Disse ao o empregado:
- Tive ela nos meus braços a noite toda.
O velho disse:
- Se não está acreditando vou te levar
até o cemitério.
O velho levou Leôncio ao cemitério.
Deixou o jovem no portão.
O jovem achou um disparate, mas queria
ver.
Abriu o portão e entrou. Achou o final do
cemitério, onde estava o túmulo de
Marina.
Leôncio abriu o túmulo com muita
coragem. O espírito de Marina o pegou pelo pé
e o puxou para dentro do túmulo.
Nunca mais viram Leôncio na cidade.
Enzo